quarta-feira, 15 de junho de 2016


Educação Inclusiva cresce na rede pública, mas poucos alunos chegam ao Ensino Médio.

Apesar das crescentes taxas de inclusão dos alunos com deficiência nas escolas públicas e privadas do Brasil, muitos deles não chegam ao Ensino Médio. E dos que conseguem alcançar a etapa final da Educação Básica, boa parcela não a conclui.O aumento de alunos com deficiência na rede regular de ensino se deu, majoritariamente, na rede pública. No entanto, deve-se observar que essa tendência de redução de matrículas em escolas exclusivas também faz parte da rede privada, que é composta tanto por escolas particulares (que cobram mensalidades) como por escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, mantidas por organizações não-governamentais ou privadas e conveniadas com o poder público.
Atualmente, já se tornou uma realidade nas redes públicas de ensino, alunos com necessidades especiais frequentarem a escola em salas de aula com inclusão. Isso é importante para que, “independentemente do tipo de deficiência e do grau de comprometimento, possam se desenvolver social e intelectualmente na classe regular”
Por isso, torna-se urgente que os alunos de Pedagogia, de Psicologia, das demais licenciaturas e todos os outros profissionais que terão contato com os alunos portadores de necessidades especiais, recebam em sua formação esse preparo. É necessário que todos fiquem “atentos para propostas pedagógicas que auxiliem os docentes no melhoramento de suas concepções e fazeres escolares”A educação inclusiva no Brasil ainda está em seu estado embrionário, e sabemos que o apoio e o investimento dos governos são necessários. Todavia, esperamos que o contínuo aprimoramento de projetos nesse sentido, tanto na formação, como na formação continuada de professores, com o tempo sane ou pelo menos minimize os pontos decadentes do atendimento aos portadores de necessidades especiais. 

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